janeiro 29, 2007

Livro de estilo (V)

Hoje, no noticiário local, ficámos a saber que a manifestação do Não!, que teve início na Maternidade Alfredo da Costa, terminou na Alameda Infante D. Henriques.

1 comentário:

Anónimo disse...

A quem defende o Sim......convido a fazer uma breve pesquisa: vejam fotos de abortos e fetos abortados para saberem exactamente do que se trata, porque fácil para os defensores do Sim falar do abstracto e dizer que o feto ainda não é nada e defender a sua eliminação pura e simples SEM RAZÃO DE FORÇA MAIOR, já q a actual legislação já contempla vários casos considerados de força maior e a verdadeira questão é que os defensores do sim querem mesmo é a LIBERALIZAÇÃO do aborto,i.e., que este seja legal e praticado sem verdadeiras razões de força maior...E ESTA É A VERDADE que os defensores do Sim teimam em ocultar por detrás dos mais elaborados esquemas argumentativos.Por outro lado, no que se refere a despenalizar as mulheres, a verdade que os que defendem o Sim fazem questão de não esclarecer é que todos os casos de mulheres que foram levadas a julgamento por terem abortado o fizeram PARA ALÉM DAS 10 SEMANAS DE GRAVIDEZ, ou seja, isto também não serve como verdadeiro argumento pois, caso vingue o Sim no referendo que se aproxima, elas ficariam na mesma situação de ilegalidade! Quanto a questão de sermos um país retrógrado por não termos o aborto liberalizado, só quem não e inteligente é que argumenta assim! Ainda por outro lado, muitos defendem que estar contra o aborto é negar o pleno direito à liberdade sexual da mulher e que a mulher é dona do seu corpo. Sou mulher e não concordo! Para haver liberdade, sexual ou outra, tem que haver responsabilidade! Responsabilidade para usufruir dessa liberdade e para assumir as consequências dos actos quando fôr caso disso. É isso que ensino aos meus filhos... em todas as áreas das suas vidas! Ou devo ensiná-los que, no que respeita à vida sexual, não se devem assumir as consequências dos próprios actos, das suas opções e se pode fugir às responsabilidades pondo fim a uma vida que, não obstante estar no início, é efectivamente uma vida? Não tenho cor partidária, nem qualquer motivação religiosa, apenas sinto necessidade, como mulher que usufrui de liberdade sexual nunca descurando as suas responsabilidades, de expressar a minha opinião! Já agora, OUTRA VERDADE que os que pretendem a vitória do aborto tentam a todo o custo ocultar, muitas vezes MENTINDO DESCARADAMENTE, é que nos países onde o Aborto foi liberalizado o aborto clandestino NÃO DIMINUIU( ( nem as mortes relacionadas com este) , tendo-se registado, isto sim, um aumento do número de abortos na ordem dos 300 por cento!!!! E este número peca por defeito! Outra grande questão deixada de fora pelos defensores do Sim é o papel que o homem como progenitor tem no meio disto tudo! Por um lado, o progenitor não é "dito nem achado" no que se refere à vida do Ser que gerou( o que é controverso e até perverso), o que vem levantar a questão de não haver direito, pelo menos moral, da mulher lhe exigir o que quer que seja caso uma criança tenha a sorte de a deixarem nascer! Refira-se, a título de curiosidade, e para quem não saiba, que uma mulher não pode fazer uma laqueação de trompas sem o anuimento do marido ou parceiro!!!Ainda neste ponto, já imaginaram a pressão que certas mulheres( concerteza muitas) sofrerão, ou por parte do pai da criança, ou da empresa onde trabalha, etc, etc, para que aborte? Enfim... muito mais se poderia dizer, apesar de eu achar que o princípio de que uma vida está acima de tudo deveria ser mais do que suficiente para nem sequer ter que se estar a argumentar com factos que só não são óbvios para quem não quer ver!!!
Ass: mulher e mãe de 3 filhos