dezembro 06, 2006

Da actualidade das doutrinas


"Se forem feitas sem a benção de Deus, essas acções são de facto crimes. (...) Recusarmo-nos a obedecer a regras. Rebelarmo-nos contra a ordem. É este o pecado original. Só se nos agrarrarmos às leis, aos regulamentos da Igreja, é que seremos redimidos. (...) Prazer selvagem e proíbido; êxtase sem regras, sem limites. Nós, homens, somos criaturas de desejos (...). Temos de nos agarrar à Igreja, seguir as suas regras, cantar a sua liturgia, confessar os nossos pecados, receber a absolvição... Esta conversa de vontade própria não tem qualquer sentido. Os homens não podem depender dos seus próprios corações para os guiarem. A vontade tem de ser controlada, moldada à de Deus - através da coação, se necessário."
Excerto que apesar de ter "saído" da boca de um cardeal que "viveu" há mais de sete séculos, continua atrozmente actual. Malditas religiões de hipócritas e parasitas!

Sinopse da obra:
"Fazendo lembrar as Brumas de Avalon, Jeanne Kalogridis oferece-nos uma grande história de amor e compaixão.
Transportando o leitor para a França do século XIV, terra fértil em hereges - cátaros, gnósticos e templários -, Jeanne Kalogridis conta-nos a história de Sybille, uma rapariga com estranhos e inexplicáveis poderes.
Como se não bastassse a Guerra dos Cem Anos e a Terrível Peste Negra, a Inquisição acende dezenas de milhares de fogueiras para queimar hereges. E quando a avó de Sybile é torturada e queimada, só lhe resta fugir para um convento.
Os seus dons de cura e premonição permitem-lhe subir na hierarquia da Igreja e na admiração do povo que a adora como uma santa. Mas, aos olhos do Papa, Sybille é uma ameaça e uma bruxa que tem de ser atirada ao fogo.
Quando é presa, cabe ao jovem inquisidor Michel interrogá-la. Este agradece a Deus a sua sorte, pois sempre acreditou na santidade de Sybille e assim poderá salvá-la. Mas quando ela lhe conta a sua história, toda a fé do jovem ameaça ruir. Para piorar, de dia sofre pressões para a queimar, e de noite arde de desejo por ela.
No tempo das fogueiras é um livro vitorioso, onde Kalogridis conseguiu criar uma heroína de proporções épicas e um leque de personagens maravilhosas."

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