junho 12, 2008

Delos











Em Macau, tratei de saber tudo o que havia para saber, sobre o que havia para ver, durante os dois cruzeiros na Grécia.

Dado que a informação era mais que muita, o impossível era mesmo memorizar tudo.
E a sensação de nos irmos surpreendendo dia a dia também é agradável...
Ora à chegada a Mikonos voltei a ter uma surpresa que teve um final feliz, porque a minha vida está para aí virada...
O resto do pessoal ia visitar a ilha e praiar, como de costume, quando me dizem que Delos fica pertíssimo, a 20 min. de barco, mas que não estava no programa desse dia...
Quem me mandou a mim não fazer a revisão da matéria dada?
Ainda por cima eu, que por razões que é melhor não explicitar caso contrário acabo linchada, sempre embirrei com Mykonos?
Mal pus o pé em terra fui logo ver se conseguia barco. Yes! Tinha bilhete no das 10h30 e voltaria no da 15h00, quando Delos fechasse. Yes!
Teria todo o tempo necessário; e tive.
Para tirar fotografias, para curtir o local, para estrebuchar na maldita subida do monte, para apanhar um escaldão, para apreciar a paisagem, para beber um maravilhoso sumo de laranja e até para esperar pelo barco de regresso, sentada num ancoradouro para barcos pequenos, com os pés dentro duma água cristalina enquanto cardumes de peixinhos pequenos giravam à volta das minhas pernas.
É pena que a grande maioria dos monumentos de Delos esteja tão destruída.
O local é lindíssimo e apesar de achar que o coração me ia sair de esguicho pelos ouvidos valeu a pena subir o monte para poder saborear a vista e, curiosamente, descobrir na Grécia algo que só tinha visto na Mongólia, no Tibet e em Yunnan - as pilhas de pedras de boa sorte.

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