novembro 30, 2006

Parquímetros - essa maldição


Estou farta de parquímetros, principalmente dos de apenas duas horas, cuja intenção é instigar a caça fácil à multa. Sim, não venham com tretas!
Encherem ruas residenciais e de serviços, públicos e privados, com essas estúpidas máquinas, para apenas duas horas, tem, por certo, a intenção de encher os bolsos dos broncos e corruptos polícias e das companhias de parques.
Caso contrário, seriam colocados parquímetros com uma duração superior, que não obrigasse as pessoas a estarem com a preocupação de recarregar as máquinas, tendo para isso de (contra a lei) sair do local de trabalho a meio da manhã e da tarde.
Porque me refiro aos polícias como broncos e corruptos? Apenas para não usar uma linguagem mais forte.
Porque estão nas ruas sem fazer nada, à espera que o tempo expire para de imediato, prepotência do poder, aplicarem a multa cuja percentagem receberão.
E não deixa de ser curioso e questionável o facto de tantas vezes multarem os carros cujo parquímetro expirou, deixando impunes outros que em vez de na zona autorizada estão mesmo estacionados em local proíbido (a percentagem que lhes irá para o bolso não deve ser tão significativa nestes casos); ou o de fazerem "andolitá" tu levas e tu não... ou seja, por exemplo, na Rua do Volong, multarem todos os carros que ali estão (OK, já sabemos que é proíbido), abrindo uma excepção para o bonito Jaguar azul/cinza metalizado cujo dono provavelmente dá uns maravilhosos lai-si, não só em período de Ano Novo Chinês...
É este o espelho da administração que se quer transparente!
Lá me lembro outra vez d' "O Triunfo dos Porcos"!

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