maio 07, 2007

Madeleine McCann


Acho perfeitamente ridículo e duma tremenda falta de sensibilidade determinados comentários de várias pessoas que se aproveitam duma tragédia desta dimensão para mandarem as costumeiras piadas dos "treinadores de bancada".
Lamento profundamente o drama que estes pais/família estão a passar, porque a acrescentar ao enorme desespero que estão a sentir deve estar o remorso.
Temos casos semelhantes de rapto vividos por famílias portuguesas que, ao fim de tantos anos, continuam sem resposta.
A falha não é das nossas autoridades. Grande lata a dos "bifes" de quererem vir ensinar-nos o que se deve fazer... Tratem de resolver os assassínios em série que lhes "entram pela porta", controlem os holligans, os gangsters do Ulster e afins e desamparem-nos a loja.
Dramas destes ocorrem em todo o mundo.
Muitos milhares de casos continuam irresolúveis.
Lembro-me de ter ficado impressionadíssima ao parar na fronteira entre os EUA e o Canadá em 1995 - eram vários os posters repletos de fotografias de pessoas desaparecidas, algumas das quais há mais de 30 anos, em que certas imagens eram apenas um estudo computorizado do hipotético aspecto que teriam na actualidade.
O grande problema é existirem seres paranóicos e dementes que se comprazem a destruir vidas alheias.
Em relação ao nosso país o que lamento é o laxismo da Lei.
Num caso acontecido em 1990, um inglês de 39 anos raptou e assassinou uma rapariga de 10 (de cuja família era "amigo" – chegou inclusivamente a “colaborar” nas buscas); foi sentenciado a APENAS 9 anos de cadeia e a posterior extradição.
Quem pratica tal aberração deveria ficar em prisão perpétua - jamais poderia voltar a cometer um crime semelhante.
Ou, pese embora o seu primitivismo, outro tipo de punições poderia ser adoptado em caso de libertação após o cumprimento integral da pena, sem amnistias de qualquer tipo - castração e amputação das mãos. Assim, assegurar-se-ia que lhes seria mais difícil passar das sádicas teorias à prática.
Os muçulmanos nalgumas práticas até têm razão...
Pena de morte? Não! Cá se fazem, cá se devem pagar. A morte seria uma libertação…

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